quarta-feira, 11 de junho de 2014

Legend of the Cherokee Rose



When gold was found in Georgia, the government forgot its treaties and drove the Cherokees to Oklahoma. One fourth of them died on the journey west. When the Trail of Tears started in 1838, the mothers of the Cherokee were grieving and crying so much, they were unable to help their children survive the journey. The elders prayed for a sign that would lift the mother's spirits to give them strength. God, looking down from heaven, decided to commemorate the brave Cherokees and so, as the blood of the braves and the tears of the maidens dropped to the ground, he turned them into stone in the shape of a Cherokee Rose.

The next day a beautiful rose began to grow where each of the mother's tears fell. The rose is white for their tears; a gold center represents the gold taken from Cherokee lands, and seven leaves on each stem for the seven Cherokee clans. No better symbol exists of the pain and suffering of the "Trail Where They Cried" than the Cherokee Rose The wild Cherokee Rose grows along the route of the Trail of Tears into eastern Oklahoma today.




More than 100 years ago, the Cherokee people were driven from their home mountains when the white men discovered gold in the mountains of Tears. Some of the people came across Marengo County in West Alabama. It seems that after they had left the mountains, they came this far south so not have to climb more mountains.

It was early summer and very hot, and most of the time the people had to walk. Tempers were short and many times the soldiers were more like animal drivers than guides for the people. The men were so frustrated with the treatment of their women and children, and the soldiers were so harsh and frustrated that bad things often happened. When two men get angry they fight and once in a while men were killed on the trip. Many people died of much hardship. Much of the time the trip was hard and sad and the women wept for losing their homes and their dignity. The old men knew that they must do something to help the women not to lose their strength in weeping. They knew the women would have to be very strong if they were to help the children survive.


Artwork made by Dolly Assinewe 


So one night after they had made camp along the Trail of Tears, the old men sitting around the dying campfire called up to the Great One in Galunati (heaven) to help the people in their trouble. They told Him that the people were suffering and feared that the little ones would not survive to rebuild the Cherokee Nation.

The Great One said, "Yes, I have seen the sorrows of the women and I can help them to keep their strength to help the children. Tell the women in the morning to look back where their tears have fallen to the ground. I will cause to grow quickly a plant. They will see a little green plant at first with a stem growing up. It will grow up and up and fall back down to touch the ground where another stem will begin to grow. I'll make the plant grow so fast at first that by afternoon they'll see a white rose, a beautiful blossom with five petals. In the center of the rose, I will put a pile of gold to remind them of the gold which the white man wanted when his greed drove the Cherokee from their ancestral home."

The Great One said that the green leaves will have seven leaflets, one for each of the seven clans of the Cherokee. The plant will begin to spread out all over, a very strong plant, a plant which will grow in large, strong clumps and it will take back some of the land they had lost. It will have stickers on every stem to protect it from anything that tries to move it away.




The next morning the old men told the women to look back for the sign from the Great One. The women saw the plant beginning as a tiny shoot and growing up and up until it spread out over the land. They watched as a blossom formed, so beautiful they forgot to weep and they felt beautiful and strong. By the afternoon they saw many white blossoms as far as they could see. The women began to think about their strength given them to bring up their children as the new Cherokee Nation. They knew the plant marked the path of the brutal Trail of Tears. The Cherokee women saw that the Cherokee Rose was strong enough to take back much of the land of their people.



sexta-feira, 6 de junho de 2014

Visitando Novo México e Pueblos



Não é a toa que o Novo México é chamado de “A terra dos encantos”. Por todo lugar que você olhe, é tudo encantador, o povo, a cultura as paisagens, tudo inclusive o por do sol que é sensacional !!!




O Parque Nacional do Chaco Canyon é um must-see !!! Berço de uma civilização antiga que precedeu os atuais nativos da região; os Anasazis. É um dos locais aonde mais se encontra evidencias deste antigo povo,  o modo como viviam,  porém sua espiritualidade ainda é desconhecida para os pesquizadores. Na verdade em vários locais do sudoeste é possível encontrar ainda rastros da passagem desta civilização, como no Canyon de Chelly e Wallnut Canyon no Arizona .




Uma coisa interessante é conhecer as kivas, que seriam os cômodos subterrâneos aonde vivam. Em alguns Pueblos ainda se encontra a mesma construção, os que ainda vivem de forma tradicional como Acoma e Taos.



A referência nativa é extremamente forte. O Novo Mexico tem 19 Pueblos , cada um tem um governo, cultura e até idioma diferente. São na minha opinião bem mais abertos e receptíveis a visitantes, inclusive durante alguns festivais como o “feast Days” , as residências estão abertas para partilhar uma refeição com qualquer pessoa que os visite naquele dia . O Feast Days é uma celebração de resgate Cultural e Espiritual e é realizada no dia do patrono de cada Pueblo. Lembrando que a invasão Espanhola deixou também o seu “legado”  - vou falar um pouco mais sobre isso ao longo do post.



Proxima parada: Acoma Pueblo “ A cidade do céu” como é chamada. Pois  este Pueblo fica localizado em uma das chamadas “ Mesas” – imensos Platôs ( similar a Tribo Hopi ).
Neste ponto eu já não tinha mais minha guia Navajo e tive que fazer tudo por conta propria, o que não seria exatamente um grande problema pra mim a não ser pelo fato de que você precisa de um carro para fazer qualquer coisa por ali. Mas, eu consegui descobrir uma agencia ( coisa raríssima ) que me levaria até lá para um “tour” de um dia, partindo do Indian Pueblo Cultural Center – pois é minha gente, vale literalmente aquele ditado que diz: Quem tem boca vai a Roma, e eu no caso fui para Acoma J



Mesmo que você vá de carro, vale a pena ter um Guia local !!! Tem muitas histórias que só eles sabem .... Vale ir conhecer o Cultural Center/Museu e caso alguém tenha interesse em pernoitar uma opção é o Cassino/Hotel Sky City – Sim!! Praticamente TODAS as Tribos Norte Americanas possuem um Cassino em suas terras ( só não vi nenhum na Tribo Hopi ).


Uma coisa bem interessante me chamou bastante a atenção. A igreja da Missão San Esteban Del Rey , uma das construções mais antigas da Missão Espanhola ( sim, os Espanhois também passaram por lá .. ). A construção continua intacta e restaurada quando necessário pois o Acoma Pueblo ( assim como todos os outros Pueblos ) são hoje uma mescla de sua cultura e espiritualidade original e a influencia que sofreram por parte dos Espanhóis e a tecnologia americana. Ainda assim há muita preservação da Cultura no meio dessa adaptação toda.



Em Albuquerque acontece em Abril, o Pow Wow Gathering Nations, uma reunião de várias tribos para o maior Pow wow e evento anual !! Infelizmente eu estava lá em Outubro :L Mas o Indian Pueblo Cultural Center é sensacional e é um lugar aonde a Cultura de todos os Pueblos se encontram. Todo final de semana um dos Pueblos esta lá para apresentações de dança,


Eu assisti a apresentação de uma família Pojoaqui, cada estilo de dança conta uma estória, tem um significado especial , foi uma das coisas mais lindas que vi, me apaixonei !!



 Aqui faço uma referência a Crow Dance Apache que assisti em uma das reservas Navajo, feita somente para Nativos locais e pouquíssimas pessoas de fora (eu, uma delas ) , as apresentações de Dança dos Pueblos são mais abertas, culturais, exatamente para as pessoas poderem se aproximar um pouco mais e viver a experiência , vale demais a pena !!Depois da apresentação fui conversar com eles, e como disse são muito receptivos, amáveis, tudo de bom !!



Da apresentação Pojoachi , me falaram que a mesma que tinham feito ali no indian Cultural Center era a que faziam normalmente . Tive a curiosidade de perguntar isso porque a Stomp Dance Cherokee são diferentes; uma para quem é de fora de valor mais cultural e outra somente para membros cherokees com um valor mais espiritual.



Cada dança celebra um animal que por sua vez tem uma enorme significância; a Buffalo Dance; butterfly Dance. Apenas os acessórios feito de turqueza, que é um símbolo das tribos sudoeste não tinham um significado especial.


Ah!!! Preciso comentar: O Restaurante do Indian Pueblo Cultural Center é muito bom .



Continuando em Albuquerque , se puder visite a Old Town, há muitas lojas de artefato Nativo mas deixe pra comprar em Santa fé, vai encontrar mais opções por lá. Bom, por todo o Novo México você vai encontrar este mix de Cultura Nativa e o “legado” Espanhol e  suas missões . LADO A LADO !! Na old town , a Igreja de San Felipo .


Um trem te leva para Santa Fe. A viagem e o trem são mais do que tranquilos mas a estação de Albuquerque é deserta, é bom ter muita cautela.  


A viagem é muito legal !! Passando por vários Pueblos J

Agora sim, Santa Fé é sem duvida um lugar  repleto de referencias nativas porém neste lugar o novo e o velho se mistura a casa esquina. A raiz cultural e a tecnologia, os chamados “ Urban Natives”.



 Muitas galerias de arte, SIM, arte!! E não estou falando de “feirinhas”, são galerias luxo !!! Tudo o que você compra tem uma etiqueta dizendo se o produto foi feito por um nativo , se sim de qual tribo etc... ou não nativo !!!



Tudo é ligado a Cultura Nativa:  museus , galerias e todo ano tem a famosa Indian Fair  !




Mas também tem a igreja e o Santuario de Nossa Senhora de Guadalupe bem pertinho da estação de trem. Como eu disse tudo se mistura no Novo Mexico !




Uma coisa curiosa  que eu vi, e que na verdade é a maior  controvérsia da questão Nativa atual estava ali bem na minha frente e eu registrei nesta fotografia, coisa que da muito pano pra manga ...Bem, este lindo “headdress”  que seria um forte símbolo de honra de muitas tribos, usado apenas por grandes chefes estava numa das galerias “ a venda”, por um preço digamos somente para quem possa pagar, caro e original, NATIVO ou seja, não era fake nem feito por não nativo !!! ... Fica para a reflexão de cada um ....


Claro não posso deixar de registrar meu último dia no Novo México que graças a cortesia do Gerente do hotel aonde me hospedei pude ir conhecer um pouco do Sandia Pueblo e andar no Tramway mais alto do mundo !



Espero que gostem dos registros, reflexões e mais uma vez peço que se alguém quiser copiar algumas das minhas fotos, façam a gentileza creditar meu blog ao utiliza-las pois são todas minhas tiradas durante a viagem !!